raquitismo e deficiência de vitamina D

Raquitismo, você já ouviu falar?

O raquitismo é uma doença caracterizada por uma má formação dos ossos em crescimento, devido a uma inadequada mineralização óssea. Ocorrem em função da carência de vitamina D.

A deficiência de vitamina D causa má absorção de cálcio, ocorre uma inadequada secreção de paratormônio (PTH), provocando uma diminuição no nível de absorção renal de fosfato (hipofosfatemia).

Manifestações clínicas:

  • Inicialmente apresentam irritabilidade, insônia e sudorese abundante;
  • A fraqueza muscular e hipotonia generalizada, resultam marcha bamboleante e protusão abdominal;
  • O peso do corpo acentua as alterações em membros inferiores, pelve ou coluna vertebral;
  • A baixa estatura, quando presente, é secundária a essas deformidades.

Diagnóstico:

A confirmação da doença deve ser feita através de exames bioquímicos e radiológicos.

Exames Radiológicos:

Além de auxiliar no diagnóstico, os exames radiológicos permitem acompanhar o tratamento e o processo de cura.

Tratamento

  • Administração adequada de Vitamina D o mais cedo possível, continuando durante todo o período de crescimento (via oral ou intramuscular). Pode ser tratado eficazmente com preparações sintéticas de vitamina D ou fontes naturais ricas na vitamina.
  • Ingesta adequada de cálcio, evitando hipocalcemia;
  • Exposição diária à luz solar
Grupos etários: Recomendações Nutricionais:
 Bebês de 0-12 meses 7,5-10 μg/dia
 Crianças de 1-10 anos 10 μg/dia
 Homens de 11-24 anos
Homens de 25-51+
10 μg/dia
5 μg/dia
 Mulheres de 11-24 anos
Mulheres de 25-51+
10 μg/dia
5 μg/dia
 Gestantes 10 μg/dia
 Lactantes 10 μg/dia

(De Institute of Medicine, Food and Nutrition Board. Washington, DC: National Academy Press, 1997.)
* Colecalciferol (25 OHD), 10 μg de colecalciferol = 400 UI de vitamina D
** Na ausência de exposição adequada à luz solar.

Toxicidade:

  • A ingestão excessiva de vitamina D pode produzir intoxicações caracterizada por hipercalcemia e hiperfosfatemia.
  • Calcificação óssea e de tecidos moles.
  • Cefaleias.
  • Náuseas.
  • Fragilidade óssea.
  • Bebês podem apresentar sintomas gastrointestinais, fragilidade ósseas e crescimento retardado.

Referências Bibliográficas

MAHAN, L. Katleen; STUMP, Sylvia Escott. Krause, Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 10 ed. São Paulo. Rocca, 2002.

WILLIAMS, Sue Rodwel. Fundamentos de Nutrição e Dietoterapia. 6 ed. Porto Alegre. Artmed, 1997.

GUYTON, Arthur C. Fisiologia Humana. 6 ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1988.

MARTINS, Cristina; MOREIRA, Silvania de Moura; PIEROSAN, Simone Regina. Interações Droga-Nutriente. 2 ed. Curitiba. Nutroclínica, 2003.

RDI – Vitamina D

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