Documentário Muito Além do Peso

Esse documentário “Muito Além do Peso” é muito bom mesmo, mostra a realidade de crianças obesas e para onde está caminhando a nossa geração e as próximas devido as comidas rápidas, prontas e fáceis que todos tem trocado sem pensar, muitas vezes acreditando até serem mais saudáveis, porém são riquíssimas em gordura, açúcar e sódio.

Hoje mais de 30% das crianças estão obesas no Brasil, e esse número vem aumentando com o passar dos tempos devido a nossa mudança comportamental.

E se você tem filhos preste bastante atenção no comportamento dele no mercado. Você o ama? Então cuide bem dele, carinho e afeto não devem ser demonstrados através de comidas e “porcarias” e sim no aconchego e afago.

Algumas partes são de arrepiar mesmo. Vale a pena assistir e refletir sobre o assunto.

Junk Food x Alergias Alimentares?

Estudiosos na Europa sugerem que o aumento de alergias em crianças como asma, inflamação intestinal e outras alergias alimentares pode estar relacionado à ascensão de junk foods.

Junk Food é “comida-lixo” ou “comida-porcaria”, esta expressão refere-se a alimentos ricos em calorias e pobres em nutrientes, são alimentos com alto teor de gordura saturada, sal, açúcar e aditivos alimentares como o glutamato monossódico e tartrazina, e pobres em nutrientes como a proteínas, vitaminas, minerais e as fibras dietéticas.

O estudo compara bactérias do intestino de crianças que vivem em Florença – Itália que tem um consumo alto de junk foods, com os que vivem em uma aldeia na África que tem hábitos alimentares semelhantes ao seres humanos cerca de 10 mil anos atrás, onde eles mesmos produzem seu próprio alimento, predominantemente vegetariana, pobre em gordura e proteína animal e rica em cereais, vegetais e fibras. A variedade da flora intestinal nestes dois grupos foi significativamente diferente. Os pesquisadores supõem que a diminuição da diversidade de bactérias do intestino dos que consomem muito junk food tem a ver com o grande crescimento das alergias nos países industrializados. resultados sugerem que a dieta tem um papel dominante em relação a outras possíveis variáveis, como etnia, saneamento, higiene, geografia e clima, na definição da microbiota intestinal.

Entrei em contato com um dos pesquisadores, o Doutor Paolo Lionetti, para saber se o consumo de antibióticos poderia influenciar no resultado da pesquisa, já que o consumo dos antibióticos deve ser bem maior nas crianças italianas do que nas crianças que vivem na aldeia africana, e o Doutor disse que não, pois participaram da pesquisa crianças que não consumiram antibiótico desde os 6 meses de idade, não interferindo então na microbiota intestinal destas crianças.

Ainda é muito cedo para afirmar, é um tema importante e que serão necessárias muito mais pesquisas sobre o assunto. Mas com o que nós já sabemos é melhor cuidarmos mais da nossa alimentação para evitar doenças que poderíamos não ter.


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